quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Reveillon snob

Batatas fritas e caju, vinho tinto para ele, ice tea para mim, revezando episódios de Dexter com episódios de True Blood.

O Gabriel no meio.

Muito, muito acima de fogos de artifício e passas.

O melhor ano de sempre!

Lembram-se daquele joguinho

O Snake?



É o Gabriel cá dentro.Já deve ter bués pecinhas.

Às quatro da manhã

As dúvidas e medos podem tornar-se avassaladores.

Se me virar sobre o meu lado direito, sentirei uma mão quentinha na minha barriga. Se brincar com o anel que lá está, sei que vai ficar tudo bem.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Popota

Ando cada vez mais cansada, pois cada vez durmo menos. Um útero a 30 cm do osso púbico tem o seu preço na qualidade de sono.

A minha simpatia vai hoje para as pregnantes com emprego com horário pré-estipulado. Eu sempre posso, quando a natureza manda, encostar-me aqui na cadeirinha e passar pelas brasas.


Eu te anuncio nos sinos das catedrais

Alguém me disse um dia que esta canção era sobre Deus, mas para mim, hoje, é sobre o meu filho.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Mais um ataque de fome nocturno

Pelo andar da carruagem, sou eu que vou acordar o meu filho para que me dê de comer.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Maricotinha cara-de-pipoca

Na minha anterior e mui mal sucedida tentativa de blog, pus este post, que copio para cá para que não se perca mais um fragmento da mamãe.


Quando tinha aí uns quatro ou cinco anos, a minha mãe e todas as outras mães do infantário compraram o livro de cromos da turma da Mônica. Talvez fosse por ser algo made in Brazil, ou por não haver outros livros de cromo no mercado, mas a verdade é que todos nós o tínhamos. "Nós", salvo seja: Éramos mais chuchas e batatada no recreio, aquilo era um passatempo mais das mães do que outra coisa.
Não sei como era cá, mas no Brasil do início da década de 80 os cromos estavam longe de ser "distribuídos em quantidades iguais", como diz uma mensagenzinha que li num envelope da Panini outro dia. Havia uns bem difíceis.
Havia uns incrivelmente difíceis.

E havia a Maricotinha-Cara-de-Pipoca.

Não sei quem é a Maricotinha Cara-de-Pipoca, apenas me lembro que era da turma do Chico Bento. Procurei na net há pouco, não encontrei nenhuma ocorrência. A verdade é que também não havia quase nenhuma ocorrência da Maricotinha Cara-de-Pipoca nos envelopes de cromos. Andavam todas as mães do infantário à procura da dita cuja, mesmo na recta final da colecção. Estávamos todos penduradíssimos pelo raio do cromo. As progenitoras, essas, andavam cada vez mais ferozes, alertas, obstinadas.

E então, como num filme bom, o meu tio Lauro encontra o cromo. O mais engraçado é que, na altura, ele era um aborrescente de 14 ou 15 anos e não devia ligar a mínima à turma da Mônica. Ele devia ser mais... sei lá, não faço a menor ideia dos gostos do meu tio Lauro aos 15 anos, mas decerto não passava por bonecos. Sei que hoje é campeão de tiro e gosta de caçar. Mas adiante.

Eu não era a única sobrinha dele a fazer o álbum. A Sunny e a Luciana também andavam a fazê-lo. As três estavam penduradas pela Maricotinha Cara-de-Pipoca.

Mas, não sei porque carga d'água, o cromo veio para mim. Não faço a menor ideia do que terá a minha mãe lhe oferecido para que me desse a figurinha. Lembro-me, sim, de a minha mãe me puxar por um braço e saírmos as duas a correr para fora da casa da minha avó, feito criminosas desvairadas. Ao entrar no fusquinha, ela mostrou-me a Maricota e arrancou em disparada.

Não me lembro de ver o álbum completo. Não me lembro de mais nada além de a Sunny ter passado uns tempos com a burra amarrada e do ar triunfal da minha mãe no dia seguinte, quando me foi pôr ao infantário.

Bem, isto tudo para dizer que encontrei o álbum completo à venda no ebay. Por 75 reais!!! Gente, é um ABSURDO. Ou falsificaram o cromo da Maricotinha Cara-de-Pipoca ou a pessoa não faz a menor ideia do que tesouro que tem em mãos (Na verdade não deve ter, porque nem sequer sabe o ano da publicação do dito). Juro-vos, não conheço mais ninguém em Fortaleza que tenha completado o livro. E algum maluco sem noção o pôs à venda por 75 reais, míseros 25 eur. É de doidos.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Se passei...

Um mês inteiro ao longo desta gravidez sem apanhar uma ou outra constipação, passei muito.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Uma grávida assaltou o frigorífico

Às 04h51 da manhã a dita grávida levantou-se do seu leito e, sem fazer barulho para não alertar a vizinhança, trancou-se na cozinha. Lá, munida de uma grande tigela, partiu duas bananas em bocados pequeninos, cobriu de cornflakes e regou com leite em abundância. Consta que comeu a mistura em colheradas lentas, porém precisas e certeiras. Às 05:02 retornou, pé ante pé, ao seu leito e adormeceu mais feliz.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Bem-vindo, Tomás!



Eles não param de chegar...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Yellow Gabi




Pilinha e bochechas.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Descobrindo o meu Silvino

Sim, que se as malas do homem estão à minha porta, é o "meu" Silvino. O meu Silvino escreveu um livro chamado "Os Descolonizadores e o Crime de Traição à Pátria".

Que delícia de título. :D

Off-Gabriel: Cel. Silvino Silvério

Fui beber café à rua com papai, e eis que me deparo com isto ao pé do ecoponto:








Claro que a mediocridade da máquina e da fotógrafa não permitem ir muito longe, mas são baús com etiquetas de viagens de navio de 1a classe, vindas não sei de onde para o Porto de Lisboa. Papai, dramatissíssimo, disse logo que os baús eram do século XVIII, mas a mim fizeram-me logo lembrar dos retornados da telenovela. E acho que tinha eu razão.

Os baús pertenceram a um tal Cel. Silvino Silvério Marques - aí está, um pouco menos de mediocridade e teria aqui as etiquetas a atestar. Uma googlada rápida diz deste senhor:

Silvino Silvério Marques (Nazaré, 23 de Março de 1918) foi um militar e alto funcionário ultramarino.

Concluiu os estudos secundários em Lisboa, tendo frequentado os preparatórios de Engenharia na Universidade desta cidade e o curso de engenharia militar na Escola do Exército. Seguiu a carreira militar, sendo promovido a general.

Foi Governador de Cabo Verde de 1958­ a 1962, Governador de Angola de 1962 a 1966, administrador da Siderurgia Nacional de 1967 a 1970, Director interino da Arma de Engenharia, e 2° Comandante da Região Militar de Moçambique de 1971 a Janeiro de 1973. Foi vogal do Conselho Su­perior Ultramarino até 1973, mas não foi re­conduzido por desavenças com Marcelo Caetano àcerca da política ultramarina, posta em prática por este, cuja finalidade era a autonomia progressiva das Provincias Ultramarinas. Em Dezembro de 1973 foi colocado na Direcção de Instrução do Es­tado Maior do Exército. Em Maio de 1974, foi convidado pelo general António de Spínola para o cargo de Governador de Angola, cargo que ocupou até finais de Julho, por não dar garan­tias de cumprir as instruções da Junta de Salvação Nacional. Passou à reserva em 1975.


E pronto, depois de tudo isso, os baús foram parar ao ecoponto.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Angústia miudinha...

... há uns dias.
Não sei porquê. Talvez escrevendo isto aqui, aqui a deixe.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Acima de mim

Há uns tempos, antes da GVGT - Grande Vaga de Gravidezes de Tradutoras - eu e a minha miudagem preferida reuníamo-nos na esplanada de São Pedro e passávamos lá horas a falar mal do patronato e da vida em geral. E lembro-me que falávamos de bebés e gravidez também, com a diferença que na altura só a Betita tinha passado por isso.

Claro, meia dúzia de jovens a entrar nos 30 e tendo de trabalhar como mulas para fazer um bom salário tinham opiniões algo parecidas sobre todo o processo, especialmente o parto: não quero dor, não quero sofrer, ai que horror, coisa de vacas (tá, essa foi minha), quero é despachar, quero é não passar por isso acordada, quero é que me tirem desse filme o mais depressa possível.

A Beta, do alto da sua magnífica experiência de ter um filho e mesmo assim um filho a mais que todas nós, só nos dizia: na hora, vocês querem é o melhor para o vosso filho.

Nós todas, ao imaginar a confusão de entranhas e sangue envolvida num parto, olhávamos - eu, pelo menos - como se a Beta tivesse vindo de outro planeta.

E hoje sei que ela tem razão.

Há uma grande possibilidade de o Gabriel ter de chegar por cesariana e eu, de uns (poucos) dias para cá, estou gradual e naturalmente a deixar de pensar nas minhas necessidades - conforto, privacidade, segurança, miminhos, muitos miminhos, controlo da dor, etc - e a pensar se ele chegará bem por via cirúrgica, se for o caso. Se não lhe faltará nada naqueles momentos iniciais - que imagino serem sofridos e confusos para ele - se não puder vir directamente para o meu colo. Se o levam para longe de mim e se isso lhe faz alguma diferença.

Acho que à medida que o tempo vai passando, vou cedendo o centro deste palco para a verdadeira estrela. E sem pensar muito no assunto.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Gabrielões

São pontos de depósito de Gabriel espalhado em vários lugares da cidade, para quando os pais precisam de folga.

Casa do Nando - Alameda
Casa da Isabel - S. João do Estoril
Casa da Ana Moura - Alverca
Casa da Tatas e do Minúsculo - Junqueiro


Já sabem, se desejarem ter um gabrielão ao pé de si, contactar os pais.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

bebés amarelos

Decidi-me a fazer a inutilíssima e foférrima eco 3D!!!
Estava numa crise de forretice aguda - nem é forretice, é mesmo zelo, mas num momento de mais fraqueza peguei no telefone e marquei. Pronto, já está. É mais uma traduçãozinha extra, que se lixe.


Mas claro, se alguém quiser aliviar a minha consciência e souber de alguma utilidade que aquilo tenha além de me fazer dizer ohhhs e ahhhs, por favor, diga alguma coisa.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pagodão no ventre

O Gabriel hoje está impossível. Será claustrofóbico como eu e está numas de "TIREM-ME DAQUI OU ACENDAM A LUZ JAAAAA", ou está a curtir um smooth jazz a bater pezinho, ou estará a dar grandes mergulhos em piruetas doidas?

Hoje pela primeira vez vi uma das manobras, um grande alto na barriga. POING!

Que coisa tão Alien, Sigourney-Weaver-alien.

sábado, 6 de dezembro de 2008

São quatro da manhã...

Voltei a tomar o suplemento de ferro, ordens da médica. E faz-me muito, mas muito mal.
Para estar às voltas de dores de barriga na cama, mas vale vir para cá trabalhar e fofocar.

O Gabriel está cada vez mais palpável na minha barriga. Hoje foi o pai, que, a barrar-me como é habitual, sentiu-lhe os contornos todos à volta do umbigo. Ficou contente, o Huguinho, mesmo dizendo, de uma forma tão pacóvia que até enternece, que não gosta de "incomodar o menino".

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Para o Gabi, Samuca, Joana, Laura, Bruna, Tomás, Alice, Adriana, Vasco, Gui e todos os bebés que chegaram e chegarão

O som podia ser melhor, mas vale a pena na mesma.

Joaninha

Ontem fomos visitar a tia à maternidade. A tia e a Joaninha.
O teu pai deixou-se hipnotizar pela tua prima. Não conseguia parar de olhar para ela.


Imagino como será contigo. Espero que não sejas de corar facilmente.

Bem-vinda, Laura!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sonhos

Por vezes sonho com a tua avó. É raro ela estar de saúde nos meus sonhos - que me lembre, nesses anos todos, só aconteceu uma vez. Normalmente está doente, fraquinha, e eu a abraço e digo que a amo muito, que foi coisa que não fiz em 28 anos e penso que passarei o resto da vida a fazê-lo na minha cabeça.

Desta vez estávamos na Praia do Futuro e estava ventando muito, e estava lá a família toda, e ela me pega na barriga e diz "que grande, é menino." Eu digo que sim, que é menino, vai-se chamar Gabriel e nasce em Março, e peço-lhe por favor que volte para o conhecer, e ela diz-me que não quer voltar.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Bem-vinda, Joaninha!


A tua prima chegou.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Comecei a ler e não parei mais

http://desabafosdeummedico.blogspot.com/

Laura, Bruna, Joaninha

As minhas amigas estão grávidas de meninas.
Assim que soube que ia ter um pilas, obviamente armei-me em mãe-de-galo e comecei a fazer piadas porcas, afinal, o que seria o mundo sem as piadas porcas das mães de meninos.

Bem, aos poucos e poucos, lá fomos descobrindo as dimensões das meninas. Tudo percentil 90.

Vou mas é esconder o meu pequenino.

Menos hardcore

Para que não se pense que eu sou a própria Cuca:

Explicando melhor a cena do Pai Natal: não vou eliminar a figura dele, embora ache ridícula e horrorosa e estrangeira demais. Mas quero que seja tão real para o Gabi quanto o Noddy, a Leopoldina, o Wall-E ou o raio que o parta.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Para uma nova mitologia de Natal

Proponho a Cuca para distribuidora de prendas. A Cuca não vem do Pólo Norte, vem da mata, não tem o Rudolph, mas sim, o saci-pererê, e não ri ho ho ho, ri riso de bruxa.
E não distribui prendas no mundo inteiro numa só noite, só aqui no Buzano - sejamos realistas.

Natal vs. Natal

Há coisas que adoro no Natal. Sou absolutamente fanática por prendas. Não é pelo que está dentro do embrulho, mas pelo desembrulhar. Prefiro várias prendas pequeninas e inúteis do que uma melhorzita que dê jeito, mas sem graça nenhuma. Giro, giro, é abrir pacotes. E fazer pacotes. E ter pacotes em baixo da árvore. Sou mesmo doida por prendas.

Detesto o Pai Natal. E não é uma birrinha anti-americana adolescente, é visceral. Acho uma mitologia nociva, perversa, imoral, deslocada, incorrecta. Penso que os meus pais - vou precisar de confirmação para o que vou dizer - achavam o mesmo, embora não me lembre de ouvir nada da boca deles. A verdade é que tive Natais felicíssimos durante toda a minha infância, cheios de primos, comida, vovó, e uma prenda para cada um, que em famílias grandes é assim mesmo. Mas sem Pai Natal. Nunca fez falta nenhuma.

Dizem que temos de dar uma educação coerente aos nossos filhos. Portanto, sem qualquer pena minha, o Pai Natal não vai entrar cá em casa. Não sei bem como vou fazer isso, embora já tenha ideia: vou fazer com o Pai Natal o que pretendo fazer com toda a mitologia cristã, ou seja, dizer que não é mentira, não senhor, é apenas uma historinha para fazer os meninos pequenos entenderem coisas importantes (se ele for um geniozinho uso logo o termo "metáfora"). Vou dizer-lhe que o Pai Natal não é um obeso vestido de coca-cola a rir-se como nos filmes americanos, mas sim, o espírito bom que nasce em nós uma vez por ano de dar coisas a todos os meninos do mundo. Claro que não conseguiremos dar coisas a todos os meninos do mundo, mas podemos tentar. Damos a alguns. Se ele chegar à conclusão, como eu cheguei, de que o Pai Natal é ele próprio, serei a mãe mais feliz do mundo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

CD para a sala de parto

Porta-gabriel diz:
tou a tentar lembrar músicas que davam no bauhaus, mas n lembro
littleinsect diz:
existe um cdcom isso
littleinsect diz:
google it
Porta-gabriel diz:
já googlei, n há
Porta-gabriel diz:
estas canções remetem-me a um lugar bom da minha vida
Porta-gabriel diz:
acho que as levarei p sala de parto
Porta-gabriel diz:
ando a pensar nisso há bué
Porta-gabriel diz:
faz todo o sentido, era uma altura sem doenças, sem chatice de trabalho
Porta-gabriel diz:
tanto p mim como p ti
Porta-gabriel diz:
n achas que faz sentido?
Porta-gabriel diz:
eu posso levar um cd
littleinsect diz:
se formos para lá às pressas, como acontece julgo eu com 90% dos casos, deves estar a pensar em tudo menos em cançoes
Porta-gabriel diz:
sim, mas posso ter um cd na mala
littleinsect diz:
mas pomos la o cd no saco
Porta-gabriel diz:
achas bem?
littleinsect diz:
acho tudo bem pepi
Porta-gabriel diz:
ainda bem gungui

Tópico off-Gabriel nº qualquer coisa

Quero voltar a 1993 e ir ao Bauhaus com 50 kgs e beber duas coca-colas.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sobre a primeira fralda do Gabi

littleinsect diz:
é mais ou menos a camisola interior da fralda propriamente dita?
Porta-gabriel diz:
não, gu
Porta-gabriel diz:
é um bocado da fralda
Porta-gabriel diz:
ela abre
littleinsect diz:
nao percebo nada
Porta-gabriel diz:
ai hugo o que é que n percebes, diz
littleinsect diz:
eu vejo qdo chegar, pronto
littleinsect diz:
as fraldas para mim vêm nos sacos a dizer dodot com uma foto dum miudo sorridente lá
littleinsect diz:
não vêm por correio como os livros
Porta-gabriel diz:
gu
Porta-gabriel diz:
fraldas de pano, gu
littleinsect diz:
eu nao vou lavar aquela merda, digo já
littleinsect diz:
nao compres mais fraldas de pano porque nao as vais usar
Porta-gabriel diz:
hugo, tu n tás bem a ver
Porta-gabriel diz:
eles BABAM
Porta-gabriel diz:
p cima da roupa das pessoas
Porta-gabriel diz:
isso n é p pôr no rabo
littleinsect diz:
ah, tá bem!
littleinsect diz:
porra porque é q nao disseste logo
littleinsect diz:
fralda, fralda

A primeira fralda do Gabi!




Na verdade é a segunda, a primeira deu a Tatas junto com o custom-made pajamas.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Só abro pra você, mais ninguém

A mãe do Gui lançou-me um desafio que tem a ver com escrever os nossos sonhos, o que me fez parar para pensar um pouco. Depois de tentar saber quais eram os meus sonhos, descobri uma coisa engraçada. Não tenho sonhos. Não é por ser uma pessoa incrivelmente feliz e realizada, mas por dois outros motivos. 1 - Sou muito desapegada de tudo e detesto "querer" coisas, acho frustrante, e 2 - as coisas que quero não as chamo sonhos, porque - a ver se consigo explicar - como detesto "querer" coisas, quando as quero traço logo uma estratégia para as conseguir. Por isso, não tenho sonhos, tenho sim, alguns planos, todos eles exequíveis a curto ou médio prazo. Obviamente não "sonho" ganhar o Euromilhões porque não conseguiria transformar isso num plano, e também não consigo achar que viver para sempre feliz com os meus gajos e amigos por perto seja um sonho, porque não depende só do meu esforço.

Que raio de gaja pé-no-chão me fui tornar.

Sobre os planos... Quem por aqui passa os conhece. Vai um passinho de cada vez, com a ajuda de um monte de anjos-da-guarda que trato de manter incrivelmente ocupados.

Mental note

Eu e o Hugo temos de deixar de dizer palavrões.

domingo, 23 de novembro de 2008

tópico off-Gabriel


Hugo prepara o cenário para a nossa primeira pizza.


Ei-la.


O cenário: TVguia, A Bola, sumo de ananás e maionese - sim, maionese, porquê, vai engrossar?


15 minutos depois. Fofocas lidas. Ao fundo, Cutting Crowes.

sábado, 22 de novembro de 2008

A primeira prenda custom-made

A Tatas brinca com as minhas frágeis hormonas! Emocionei!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Escondam tudo!

Voltou a Grande Fome.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

É oficial

Não consigo calçar as meias.
Tenho de comprar uns crocs de inverno iguais aos da Tatas, mas, ao contrário dela que tem alguma vergonha na cara, os meus serão mesmo para andar por aí.

Me aguardji!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O teu pai foi às compras



Podia ser para ele.

sábado, 15 de novembro de 2008

Uma trip chamada gravidez

É o que o meu irmão diz que estou a ter. Estou numa fase totalmente insone, paranóica, super-vigilante, acho que toda a gente me esconde um segredo ou tem coisas para me dizer e não diz, sei lá. "Mas está tudo bem?" "Pode contar, eu aguento tudo" "Vocês acham que fazem de mim parva mas não fazem!"
O Gabriel deve passar a metade do dia a revirar os olhos. "Ai, ai, o que me calhou na rifa."

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

domingo, 9 de novembro de 2008

Chocolate quente

Hoje fomos beber chocolate quente à praia. Passaste o dia até quietinho, mas não resististe ao chocolate quente!
A vista do café:



Resolvi abraçar e assumir a fotógrafa medíocre que há em mim. Há dias que ando com a câmara na mala. É divertido.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Amor a várias vistas

Sempre fantasiei sobre a minha gravidez, desde muito cedo. Achava que a partir do momento em que visse o teste positivo, toda a minha vida ia ficar iluminada e ia conhecer a única forma de amor pura, visceral.

Não foi bem assim, pequeno. Deu-me as duas riscas e, ao contrário de planear uma maneira absolutamente criativa e brilhante de contar ao teu pai, mandei-lhe um sms assustado. Fiz mais três testes no mesmo dia e um BHCG no dia seguinte, mas nada disso fez o click. Nem a vida estava mais iluminada e nem eu sentia que ia ser mãe.

O dia em que ouvi o teu coração deu um estalo, sim. Chorei na sala de ecografia, sem entender bem nada daquilo. Mas ali tornaste-te um nadinha mais concreto, um nadinha mais perto de mim.

Às doze semanas, vi as tuas patinhas todas e percebi que estava grávida... senti-me grávida pela primeira vez. Qual não foi a minha surpresa ao perceber que a gravidez começava para o teu pai ali também, e ele a partir de então escreve tudo em crónicas muito bonitas.

A dose seguinte de arrebatamento veio na última ecografia que revelou coisinhas sobre ti, e que agora nos permite chamar-te pelo nome. A esta altura, eu e o teu pai estamos uns parvos. Somos mesmos doidos por ti. Tens o tamanho duma lata de red bull e pesas menos de meio quilo, e somos absolutamente doidos por ti.

Pelo que temos experimentado, achamos que será assim sempre... em vez da paixão ao primeiro contacto como imaginei, é um apaixonamento dia após dia, uma coisa boa e nova, diferente de tudo que já sentimos. Já posso dizer, sem medo de ser lamechas e já sendo, que foste a melhor coisa que já nos aconteceu. É tudo tão bom que quase me atrevo a dizer que eu e o teu pai acontecemos para que tu acontecesses.

Que belíssima aventura, esta. Estamos a adorar cada segundo dela.

A primeira roupa


Descobri que há todo um culto em torno da primeira roupinha do bebé, normalmente são umas coisas dignas de salão presidencial. Ora, o Gabriel não podia ficar atrás! Pelo que decidimos que a sua primeira roupinha será, literalmente, a sua primeira roupinha - ganhou-a do avô às quatro semanas de gestação, o micro-feijão.

É um bocado à aprendiz de feiticeiro, com muitas estrelas.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O Gabriel bem servidíssimo de avós

Aqui ficam testemunhos à descoberta da pila:

A avó honorária:

Viva D. Pilas I…!!! Vivó!!!!

Apesar de estar desejosa de te conhecer, como boa ex-vóvó, confesso que não percebi nada das ecografias, tendo deixado grande parte da identificação à minha imaginação. Mas, enfim, D. Pilas I, muito gosto em o conhecer!

Mal posso esperar por te ver cá fora, e de te pespegar um bom beijo baboso. Prometo dar-te um grande abraço de boas-vindas, e estar lá quando o teu papá e a tua mamã estiverem quase a deitar-te pela janela fora. Prometo também levar-te a passear pela praia e a pôr-te a dormir na minha rede. Vou deixar-te comer terra dos vasos e provar as minhocas. Vamos pintar a varanda com todas as cores (tenciono oferecer-te tinta para pintares com as mãos, vais ver que é divertidíssimo! Experimentamos no sofá?). Vais ver que nos vamos fartar de rir…

Prometo também que cá em casa só vais ver filmes de desenhos animados de qualidade. Já tenho a Idade do Gelo, nada de Walt Disney, por enquanto. Também não te vou buzinar o juízo com música lamechas para bebés, ou chill out. – Rock and Roll do tempo da vóvózinha é bom demais para dormir, vais ver.

Mas também, como sou boa vóvózinha, prometo também nunca chatear os teus pais para te emprestarem a mim. Vou ser subtil e perguntar-lhes se não querem ir ao cinema ou jantar fora, ou ver os amigos, que lhes vai fazer bem, que precisam de uma pausa, que estão com um ar muito cansado e precisam de ir apanhar ar – sem a criancinha, claro, podem deixá-lo comigo, não há qualquer problema…. J heheheheheh, aposto que vão cair que nem uns patos!

Enfim, D. Pilas, vamos rir à brava os dois….

mais ver, puto, dorme bem.

Beijos grandes- Aproveita e dá também uns beijos aos teus pais por mim.

Isabel


O avô:

Parabens!!!! Parabens !!!
Nao sabia que tinha Jose no nome.....agora tem um nome super lindo, ehehehehehe....coooollllll.
Eh engracado como saber o sexo contribui para abrir mais espacos no futuro...sera que vai ser o bebe quietinho que a mae foi, sera que vai ter a "boca de oito ' do tio quando nasceu??!!??anyway e mais na frente ,consigo imaginar o bruguelo com a bola na mao pela casa chutando tudo e todos e haja " bibelot", te lembra alguma coisa...
Bom tou mesmo muito feliz e sartisfeito com resultado e vou avisando, vai ser o muleque que vai saber mais esculhambacao no bairro, nao esueca que o isprito cearense vem no sangue...
beijos e abracos,
do Gabriel's grandpa


A avó Lurdes - não foi por mail, por por telelé:

O MEU MENINO! O MEU MENINO! O MEU MENINO! TÃO LINDO QUE É O MEU MENINO!






terça-feira, 4 de novembro de 2008

Falta do que fazer





Foi o teu pai.

E eis que...

... é um menino com um perfil lindo e nariz de bolinha.
Gabriel, os pais cá te esperam, filhão.

São seis da manhã

O teu pai ronca, e eu aqui, insone.
Detesto véspera de ecografia, sempre a mesma coisa.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O teu primeiro tautau

Será amanhã, se não deixares ver se és menino ou menina.

domingo, 2 de novembro de 2008

cenas



Prendinhas da Patrizia, tia Mariângela, Sara, Isabel e mamãe.
E sim, a mamãe é a pior fotógrafa desta galáxia.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O meu hobbit

Mexeu hoje, inequivocamente.
Afinal não se parece nada com gases.
Parece um peixe de aquário.

domingo, 26 de outubro de 2008

Como os belos dias terminam na mansão Lyra Carvalho






Com um puzzle.

26/10/08



Que lindo dia, o de hoje. Parecia um dia bom de Primavera.

26/10/08

O dia de hoje:
O teu tio dormiu cá ontem.
Fomos comprar o teu carrinho a Lisboa e, para variar, era o teu pai que estava com alergia (se calhar alergia ao litro de tequila que derrubou ontem com o teu tio e com o Pedro, que é padrinho de casamento do teu pai.)
Lisboa é linda.
´
Assim como tu.


(E a tua avó mais por perto do que nunca, risonha e engraçada.)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Canções para o pequeno parte II

Está bem, parece (ou é) uma trip de ácido, mas é tão fofinha!
É daquelas que ele/ela vai ouvir muitas vezes a mãe trautelar (traulitar? pirulitar? Bah, e falo eu de ácido)


um verme passeia na lua cheia

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O clube

Adoro quando senhoras mais velhas perguntam como está a correr a gravidez. Eu digo que tá a correr bem, mas que dói aqui e tenho pontadas ali.
Todas elas dizem "ahh, isso é normal..."
Já ouvi "ahh, isso é normal" em sotaque do Norte, do Alentejo, de Angola, do Brasil e da Ucrânia.
Faz-me sentir parte de uma imensa e multilateral irmandade de mulheres que, vindas das mais diversas histórias de vida, tiveram pontadas no 5º mês.
Muito bom, mesmo.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Se fores menina

Afinal o teu pai já não curte Mafalda. Prefere Pilar.
Eu adoro Pilar, mas não é nome de bebé, é nome de mulher grande e rica.

a voz da mãe

Trabalho sozinha, todo o meu diálogo dá-se via msn.
Li que assim que nasce, a voz da mãe acalma o bebé.
Terei, portanto, de levar um teclado para a sala de parto, a ver se pelo teco-teco-teco o bebé me reconhece.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Pássaro Azul

Há um filme que estava sempre a dar na minha infância chamado Pássaro Azul, com a Shirley Temple. É um filme parvinho sobre a busca da felicidade, mas eu adorava aquilo, vi algumas 10 vezes (e julgo que veria outras tantas.)

Há uma parte no filme em que os dois heróis vão ao lugar onde os bebés esperam para nascer. Estão lá os putos todos e Deus vai mandando-os lá para baixo.

De uns largos dias para cá, tenho-te imaginado no lugar onde os bebés esperam para nascer a olhar cá para baixo e a gozar à força toda com o teu pai e a tua mãe.

Mas à força toda.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sou muito ansiosa

Dizem-me para curtir cada instante da gravidez, mas a verdade é que estou doida para conhecer o meu filho, pegar, amassar, cheirar, afogar em tanto amor que nunca vi igual.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Sobe sobe, placenta, sobe

Nem nasceste e já a dar trabalhinho!
Tenho de repousar o máximo possível até a placenta subir.
A ver como isto corre, com a quantidade abismal de trabalho que tenho tido.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Alergias

A tua mãe, puxando a tua avó, puxando a tua bisavó e muitos tios, tem um historial terrível de rinite alérgica. O teu avô encontrou o vídeo que o fez ver o futuro com clareza. Ei-lo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

a tua avó

Custa-me um bocado falar da tua avó, que já não anda por estas bandas, mas em conversa com uma das tuas tias lembrei-me de um episódio que a descreve maravilhosamente e cujo feitio que o proporcionou herdei por inteiro

Estávamos eu e tua avó no mercado central de Fortaleza, vê a tua avó uma rede que adora. Comenta comigo:
Melissa, a rede não deve ser menos de 200 reais. Rede das boas, olha o trabalho da varanda, espinha de peixe. Será que ele deixa por 150?
(Eu começo a afastar-me, pois sei que essas perguntas são perfeitamente retóricas, o que dona Melânia quer é praticar aquilo que faz melhor: a arte da pechincha.
Moço, quanto é a rede, ouço lá do outro lado, que não sou parva e já estou longe para não passar a vergonha.
50 reais, dona.
50??? QUE ROUBO! DOU 20! E DIGA LOGO SE QUER PORQUE TENHO QUE PEGAR O ÔNIBUS.

Não me lembro se levou pelos 20, mas por menos de 40 levou com toda a certeza.
Eu, envergonhada, sempre distante, acabei por aprender, de alguma forma. Hoje só não pechincho em lojas que têm o preço marcado.
Daqui a uns tempos serás tu a esconder-te de mim entre as bancas do mercado, já viste?

Eu e o teu pai


Casámos há um ano.
Casaria com o mesmo homem todos os dias da minha vida.

O charme da sociedade de consumo

Estou absolutamente maluca por uma série de ítens para bebés absolutamente inúteis.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

De estar grávida

Gosto:
De ver coisinhas de bebé;
Dos mimos do Hugo;
De não poder tomar adoçante;
De espetar a barriga para a frente sem vergonha;
De sonhar acordada com o bebé;
Do bebé, de um modo genérico e também de um modo mais específico.

Não gosto:
De barrar a barriga;
De sentir a barriga barrada;
Das dores nas costas;
Das calças não fecharem;
Das pontadas em sítios vários;
Dos mamilos;
De aumentar de peso.

(Pensei que não gostasse de todo de estar grávida, afinal até está mais ou menos equilibrado.)

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Nós, gatos, já nascemos pobres, mas já nascemos livres!

De uma peça revolucionária da minha infância, Os Saltimbancos, bebé. Vais adorar também, quando chegar a altura.
(Os amigos trintões brasileiros que por aqui passarem, reconhecerão.)

Fica a versão dos trapalhões, não encontro outra.

http://www.youtube.com/watch?v=mAUvxNlFN2g
Estou cheia de saudades do bebé. Será que posso ir ao hospital dizer que quero fazer uma eco porque estou cheia de saudades do bebé?
Uma parvoíce termos de inventar dores e mazelas. Devia estar lá um senhor com um ecógrafo só para irmos lá ver o bebé, curtir um twist ou a dança que os outros bebés prefiram.
Enquanto isso, vou-me contentando com o doppler. Eu e o pai ficamos ali no sofá, a ver a tv no silencioso, fones nos ouvidos, a ouvir o tumtumtum.

Eu com meio litro de óleo na pança, que é para ouvir bem.

Se me deitam numa frigideira, sai croquete.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O nome do blog

É da letra de uma das canções que mais me faz lembrar da minha própria mãe.
A canção está num post de Julho chamado "é feito um bichinho"... Para todos os que têm filhos, os que já estiveram grávidos, os interessados e afins, vão lá e ouçam.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Luzes... câmaras...

Tenho mesmo a sensação de que, quando aparece a imagem da ecografia no monitor, olhas-me envergonhado. Estás ali paradinho, paradinho... até veres que não me vou embora sem me mostrares o teu twist.
Adoro o teu twist.

clique aqui para ver

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Complexo B (ebé)

Dás-me uma fome completamente surreal.
Amanhã vamos ouvir da médica.
Sim, tu também.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Balançar de longe


Nunca vi sono tão profundo quanto o de uma criança do Ceará.
A razão que aponto para tal é a rede.
Esta é a do meu filho, presente da tia Mariângela.

No Nordeste brasileiro do meu tempo - creio que ainda hoje se faz - punha-se o bebé a dormir na rede e um cabo de vassoura enfiado entre as duas bordas, de modo à criança não se perder lá dentro. Tenho uma foto óptima nessa posição, mas obviamente não sei dela.

Pode o mundo cair, um bebé que durma de rede não acorda.

Vindos de longe


Presentes da prima Ana Amélia e da Tia Sarita.
Detalhe: o casaquinho, lá, chama-se "pagão"... acho de um romantismo enorme, do tempo em que se baptizavam os bebés ainda minúsculos.
A parte de baixo chama-se "mijão"... de um romantismo não tão enorme, mas de honestidade louvável.
Os dois nomes, pagão e mijão, vêm nas etiquetas.

O baú


Vou colando as mensagens e autocolantes por cima.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A eco

Fazes mãozinhas de jazz.
Danças um twist com os braços.
O teu pai jura que tens pés, mas não me lembro de os ver.

Abrir as pernas para começarmos a chamar-te pelo teu nome, népia.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A barreira psicológica das 12 semanas

É hoje!
Chegámos até aqui, Sr. Pequeno Carvalho!
Segunda-feira é a eco e aí sim terei o meu closure.

A Parka

A esperta aqui comprou uma parka super quentinha para o bebé.

A esperta aqui não deu conta de que, quando o bebé tiver o tamanho da parka, será agosto.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

doppler fetal

Chegou o meu doppler fetal. Encomendei um doppler fetal porque estava neurótica por não ouvir o bebé.
Agora estou neurótica por achar que o coração do bebé é lento.
Cheguei à conclusão que a azia é como os gatos. Apegam-se aos lugares.
Foi só voltar das férias que o pequeno voltou a assumir o seu estado de plena acidez.



Porque diabo alguns pais tratam os filhos por "você"? É totalmente alienante, se é que a palavra existe. Ou então estão os pais simplesmente a assumir o estatuto de realezas desconhecidas dos filhos.
Em todo o caso, é o hábito mais estúpido e arrogante que já vi na minha vida. E já vi coisas bastante esquisitas.
Mais bizarro ainda, porque diabo tratam esses filhos toda a gente por "você"? Parecem umas bonequinhas de porcelana setecentistas, você para cá, vossa senhoria para lá. Fico sempre à espera do vós.
Se calhar vou instituir o vós cá em casa.
Ya, é isso mesmo. Só para mostrar aos gajos do "você" que há quem faça melhor do que eles.

domingo, 10 de agosto de 2008

Mamãe quer sushi.


Como é que vamos resolver isso...?
Vá, diz lá!











PS - Belíssima cerâmica japonesa cortesia de Mie Ito.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Quero vivê-lo em cada vão momento

Mas ele é tão pequenino ainda... Às vezes bate a maior das angústias.
Só espero que ele ou ela esteja bem instalado, com tudo o que precisa.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Acabou chorare

Eu gostava quando nasci. Será que ele vai gostar?

carregar aqui para ver

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Dia de São Gregório

De certeza um castigo por me ter gabado de ter uma gravidez sem sintomas.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008


Enxoval do meu filho até agora:

- babygrows vários oferecidos por Ju, Clarissa, Isabel e papai.
- Gorrinhos vários, oferecidos por papai.
- Pai, oferecido por Lurdes.
- What to expect when you're expecting, ou "a minha nova consciência", oferecido por papai.
- sapatinhos, oferecidos por papai e creme gordo barral.
- pijaminha, oferecido por papai.
- fraldas, oferecidas por Isabel, prémio Vodrasta Apressada do Ano.
- Pólo, oferecida por Isabel, prémio Vodrasta Compulsiva do Ano (Continue assim, Isabel.)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O meu filho é o homem-aranha

Se repararem, a ecografia na foto está de cabeça para baixo.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

quase tudo é filho


Quase tudo isso dentro da cornucópia é meu filho.

Prestes a entrar na 8a semana...

Testa da mãe, maxilar certamente do pai, cauda da Cuca.

É feito um bichinho

http://www.youtube.com/watch?v=BN-GH5WI15c

O Som da vida

Subi para a marquesa, pus os pés nos estribos, a doutora pôs lá o objecto fálico no sítio que cá sabemos.

Às tantas, mexe nuns botões e o som do metro lá fora inunda a sala.
Ou das obras. Sei lá, uma coisa tão alta que não deixava ouvir mais nada.
Afinal não vinha de fora, vinha de dentro.
Cá de dentro.

Hoje ouvi o coração do meu filho pela primeira vez.